Freguesias

União das Freguesias
Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo

União das Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo, é uma freguesia portuguesa do concelho de Santa Maria da Feira, com 23,52 km² de área e 18 194 habitantes.
Foi criada aquando da reorganização administrativa em 2013, resultando da agregação das antigas freguesias de Feira, Travanca, Sanfins e Espargo.
É uma das poucas freguesias portuguesas territorialmente descontínuas, situação decorrente da descontinuidade territorial que já se verificava na antiga freguesia de Travanca e que não foi resolvida com a reorganização administrativa. O território da freguesia criada em 2013 divide-se em duas partes de extensão muito diferente: um núcleo principal (concentrando 99% do território da freguesia), onde se situa a totalidade do território das antigas freguesias da Feira, Sanfins e Espargo e a quase totalidade da antiga freguesia de Travanca, e um exclave a sudeste, parte do lugar de Macieira, que constitui um enclave no interior do território da União das Freguesias de São Miguel do Souto e Mosteirô.

Santa Maria da Feira

A 27 de junho de 1407, a feira de Santa Maria é catapultada por D. João I, que, a rogado senhor da Terra de Santa Maria, o sei cavaleiro João Alvares Pereira, ordena que se realizer uma feira franca quinzenal na “dicta villa da feyra” e com todos os privilégios da sua congénere de Trancoso.
Em 1472, D. Afonso V, eleva a Vila da Feira, da Terra de Santa Maria, a cabeça de condado e cria a Casa da Feira em que o título de 1.º Conde da Feira é concedido a Rui Pereira. Apenas em 1700 desaparece esta casa por infortúnio de não haver descendências nos Pereira.
Data de 1514 o Foral concedido por D. Manuel I, a reconhecer a importância da terra e das gentes de Santa Maria.
A Feira eterniza-se num enorme palco de batalhas em cenários de Reconquista, de Fundação e Resistências da Nação. Reconquista do território, fundação de nacionalidades, resistência às invasões francesas e guerras peninsulares.

A Feira eterniza-se num enorme palco de batalhas em cenários de Reconquista, de Fundação e Resistências da Nação. Reconquista do território, fundação de nacionalidades, resistência às invasões francesas e guerras peninsulares.